quarta-feira, abril 06, 2005

Notícias

Às sete da tarde na Sé de Viana do Castelo, o Bispo da Diocese vai celebrar missa em sufrágio por João Paulo II.
D. José Augusto Pedreira vai presidir à celebração para a qual convida os sacerdotes e fiéis de Viana. Aos mesmos a quem já pediu para não fazerem um luto catastrófico.

In Rádio Alto Minho

Conclave começa a 18 de Abril

O Conclave terá início no dia 18 de Abril, decidiram os 116 Cardeais reunidos em Congregação geral na manhã de hoje, no Vaticano.
"Fixou-se a data do início do Conclave para o dia 18 de Abril. Pela manhã, às 10h00 (hora local, menos uma em Lisboa), será celebrada a missa votiva «pro eligendo Papa», na Basílica vaticana, e ao início da tarde os Cardeais entrarão no Conclave até à eleição do novo Sumo Pontífice", anunciou o porta-voz do Vaticano, Joaquín Navarro-Valls.


In Agência Ecclesia


No dia do funeral, 8 de abril, de João Paulo II, a Rádio Renascença das 08.00 às 12.00 fará a transmissão das cerimónias fúnebres do Vaticano. Em Lisboa (estúdio) estará o Miguel Coelho e o Pe. Jorge. Em Roma a Aura Miguel e o Paulo Magalhães. “O Papa e Portugal” será o tema do programa especial que irá para o ar das 12 às 13 horas.

terça-feira, abril 05, 2005


Ecos...

“DÊMOS GRAÇAS A DEUS POR JOãO PAULO II, SERVO BOM E FIEL”

Carta de D. Javier Echevarría.

Que Jesus me guarde as minhas filhas e os meus filhos!

Queridíssimos: preparávamo-nos já para o doloroso transe do falecimento do nosso amadíssimo Papa João Paulo II que, mais frequentemente nestes últimos anos e meses, ofereceu a todo o mundo um testemunho sereno e alegre da sua íntima união com Deus através do sofrimento.

Desde a quarta-feira passada, quando o estado de saúde do Santo Padre se agravou repentinamente, toda a Igreja se congregou em torno do seu Pastor supremo, rezando com fé em todos os cantos da terra. Uma vez mais se reproduziu a cena narrada pelos Actos dos Apóstolos: quando o rei Herodes pôs na prisão o Apóstolo Pedro, com o intuito de o fazer morrer, a Igreja rogava incessantemente por ele a Deus (Act 12, 5).

Esta oração pelo Sucessor de S. Pedro, para além de ter sido fonte de fortaleza para o Papa nos passados dias, uniu-nos com maior solidez a Cristo e à sua amada Esposa, a Igreja; fez com que os católicos descobrissem uma vez mais que formam parte da grande família dos filhos de Deus, que têm um Pai comum também na terra. Sentimos além disso a proximidade de muitos outros cristãos e de inumeráveis homens e mulheres de boa vontade, que se uniram também à nossa oração. Demos graças a Deus por todos estes bens, por servo tão bom e fiel, o Papa João Paulo II!

Muitos motivos de gratidão nos vinculam, na Obra, a João Paulo II. O nosso Padre ensinou-nos a amar ardentemente o Papa, seja quem for, pela simples e sublime razão de que é o Vigário de Cristo, seu Representante visível na terra. Mas esta veneração torna-se mais clara ao considerar como, nestes anos do seu ministério como Pastor Supremo, nos facilitou a nós, católicos, o cumprimento do nosso dever filial de adesão fiel, com o exemplo da sua intensa vida espiritual – que se tocava! –, da sua alegria ao serviço das almas, da sua caridade para com todos os homens e também da sua exigência paterna, ao erigir a Obra em Prelatura, para que façamos o Opus Dei, esta partezinha da Igreja, como Deus quer.

Conhecíamos o enorme prestígio espiritual e moral que o Santo Padre tinha em todo o mundo. Mas nos dias passados, também ao ver a extensa cobertura que lhe dedicaram os meios de comunicação, penso que todos, também os não católicos, tocaram na verdade de que ubi Petrus, ibi Ecclesia: onde está Pedro, aí se encontra a Igreja. E agora, depois de tantos anos de entrega generosa a Nosso Senhor, ressalta ainda mais a incisividade e a eficácia do seu ministério como Supremo Pastor.

Temos a certeza de que a Santíssima Trindade lhe abriu de par em par as portas do Céu, para premiar o seu constante zelo pelas almas, o seu perseverante convite para que todos abramos as portas da alma a Cristo. Ao mesmo tempo, com agradecimento profundo e sereno, ofereçamos sufrágios pelo eterno descanso da sua alma. Para além dos estabelecidos por S. Josemaria no Opus Dei para momentos como os que estamos a viver, aconselho-vos a serdes generosos no oferecimento de sufrágios por João Paulo II. Tende a certeza de que essas orações, já estamos habituados a vê-lo, serão petições de ida e volta: subirão ao Céu e Nosso Senhor devolvê-las-á à terra convertidas numa chuva abundante de graças.

Minhas filhas e meus filhos: João Paulo II, junto de Nosso Senhor, continua a dizer-nos: "Levantai-vos, vamos!". Para que nos decidamos, dia após dia, a reempreender com decisão o caminho da nossa vida cristã. Duc in altum!
(Lc 5, 4), recorda-nos a cada uma e a cada um. Todos nós, os cristãos, como filhos fiéis da Igreja, temos de nos lançar mar adentro no grande oceano do mundo, para levar a cabo, sem mediocridades, com entrega plena e decidida, a missão corredentora que Cristo nos confiou.

Quando o Conclave dos Cardeais, reunido sob a inspiração do Espírito Santo, eleger o novo Sucessor de Pedro, escutaremos o anúncio: habemus Papam!.
Preparemos-lhe o caminho desde já. Roguemos ao queridíssimo João Paulo II que interceda diante de Deus Nosso Senhor para que o novo Papa encontre o sulco aberto e preparado pela abundante oração e mortificação de todos os cristãos. Já o amamos com toda a alma, seja quem for; e, como nos disse o nosso Fundador em ocasiões análogas, ofereçamos tudo pela sua Pessoa e intenções..., até a respiração!

Durante estes dias de sede vacante, talvez nos ajude aquela jaculatória do Sulco: Para tantos momentos da História (...), parecia-me uma consideração muito acertada aquela que me escrevias sobre
lealdade: "trago todos os dias no coração, na cabeça e nos lábios uma
jaculatória: Roma!" (Sulco, n. 344).

Com todo o carinho vos abençoa o vosso Padre

+ Javier

Roma, 3 de Abril de 2005.

segunda-feira, abril 04, 2005

Sé Vacante

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Missa Exequial para o falecido Romano Pontífice: (8 de abril de 2005)


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Translação dos restos mortais do Romano Pontífice João Paulo II à Basílica Vaticana: (4 de abril de 2005)


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CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA DE SUFRÁGIO POR SUA SANTIDADE JOÃO PAULO II
(Domingo da Divina Misericórdia, 3 de abril de 2005)

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Homilia do Cardeal Angelo Sodano


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Recitação do Regina Cæli e leitura do texto preparado pelo Santo Padre João Paulo II


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Certificado da morte de Sua Santidade João Paulo II (Sábado, 2 de abril de 2005)


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Declaração do Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Joaquín Navarro-Valls (Sábado, 2 de abril de 2005):

"O Papa João Paulo II morreu esta noite às 21h37min, em seus aposentos do Vaticano"

Serão desenvolvidos os procedimentos previstos pela Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis de João Paulo II (22 de fevereiro de 1996)

Conferência Episcopal Portuguesa rende homenagem ao Papa de Fátima

Início da Assembleia Plenária da CEP que escolherá o sucessor de D. José Policarpo
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Os Bispos portugueses, reunidos em Fátima para a assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), prestaram hoje homenagem à figura do Papa João Paulo II, falecido no passado sábado.
"Foram quase 27 anos em que percorremos os caminhos da Igreja, conduzidos por essa grande figura de Pastor. Aqui em Fátima disse-nos em 1982 que o Pastor é aquele que vai à frente, para identificar os perigos e apontar os novos caminhos da peregrinação do Povo de Deus. Ele foi, para toda a Igreja, esse Pastor, que decididamente, com passada larga, tomou sempre a dianteira, apontando obstáculos a vencer mas, sobretudo, rasgando novos caminhos, alguns nunca andados nem imaginados", disse o Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, na abertura dos trabalhos da reunião magna do episcopado.

"A sua morte provocou uma invulgar unidade da humanidade, de cristãos de todas as confissões, de homens crentes de outras religiões, de Governos e de Instituições, de degelo de posições rígidas, na manifestação do que de melhor está guardado no coração do homem e no âmago das culturas. Esta unidade universal, verdadeiro sinal de uma esperança nova, tornou-se no ‘ex-libris’ deste pontificado", acrescentou.
Considerando que a morte de João Paulo II "foi salvificamente fecunda", o Patriarca disse que "a nossa comunhão com ele é também uma recolhida acção de graças ao Senhor da Igreja, pelo Pastor que nos deu e uma prece, a ele que já está na comunhão dos Santos, que continue a interceder pela Igreja, que precisa de continuar o seu caminho no tempo, não rejeitando nada da grandeza do drama humano".

In Agência Ecclesia
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Secretariado Diocesano de Pastoral Juvenil de Viana do Castelo, Cúria Diocesana. Convento de São Domingos. 4900-864 Viana do Castelo Telef.258-824567 Fax.258-824459 Email: jotas@tugamail.com